Com a evolução da tecnologia e dos recursos da web, as linguagens mais utilizadas necessitaram sofrer alterações e adaptações para contribuir e acompanhar a evolução e a crescente demanda da globalização. E uma das linguagens que mais teve destaque nesse quesito foi a linguagem HTML, que foi aprimorada para a sua versão 5 em 2008, que vem contribuindo com uma série de recursos colaborativos, participativos e interativos, desbancando assim sua antecessora e obsoleta versão 4.
Com as versões anteriores é possível marcar diversos elementos, obter separação de estrutura da página com as informações em suas respectivas áreas e estruturar páginas através de classes e IDs subjetivas. Mesmo assim, a marcação é limitada, pois não oferece marcações para as estruturas, como por exemplo, a impossibilidade de diferenciação entre um cabeçalho e um rodapé. Como tais versões ainda não traziam diferenciais reais para a semântica do código e também não facilitavam a manipulação dos elementos via Javascript ou CSS, se um utilizador quisesse criar um sistema com a possibilidade de Drag’n Drop de elementos, era necessário criar um grande script, com bugs e que muitas vezes não funcionavam corretamente em todos os browsers. De acordo com o contexto acima, fica evidente que a linguagem precisava de uma atualização, pois os padrões anteriores da linguagem estavam defasados com o que a web exige atualmente.
Uma das características mais marcantes dessa nova versão da linguagem é o fato de que ela não é uma versão final – isto é: seguirá mudando ao longo do tempo. Isso inclui dizer que os desenvolvedores da linguagem estarão sempre adicionando e removendo atributos, tags e o que considerarem interessantes a ela. Ao mesmo tempo, constitui um risco se você estiver usando HTML5 como algo definitivo no seu projeto. Isso significa que se optar pela linguagem mais recente terá de seguir suas atualizações e estar constantemente evoluindo seu código.
O HTML5 foi feito para ser simples, o que implica em uma sintaxe extremamente mais simples e limpa. A simples declaração do doctype foi mais uma das facilidades incluídas na nova versão. Agora, você precisa inserir apenas um <!doctype html> no início do seu documento e tudo estará pronto. A extensão de tags a um tool de novos e interessantes recursos fez uma grande diferença na linguagem. Tags como <header> e <footer> (que estendem a funcionalidade de tabelas para a página como um todo), <section> e <article> (que permitem marcar áreas específicas dos layouts), <video> e <audio> (para uma inclusão melhorada de conteúdos multimídia nas páginas) e <menu> e <figure> (para bem arranjar textos, imagens e menus) trazem todo um conjunto de implementações e funcionalidades bastante pertinentes para a web de hoje. A remoção de alguns recursos como as tags <center>, <big>, <font>, etc fazem com que a responsabilidade do CSS aliado à nova linguagem só aumente, otimizando o desenvolvimento front-end. Além disso, a sintaxe do HTML5 é compatível também com o HTML4 e o XHTML1.
Co-autores: Emilise Moraes, Ruan Carlos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Site FIAP: Clique aqui
Site W3C: Clique aqui
Artigo Unipar (Guilherme Miranda Martins, Késsia Rita da Costa Marchi): Clique aqui
Data: 02/06/2015